O advogado Mesael Caetano, há cerca de 15 anos, peticionou em favor de um morador de Fazenda Rio Grande, RMC, que teve seu nome usado sem sua autorização por pessoas má intencionadas que formalizaram empresa em seu nome, colocando-o como sócio e, posteriormente causando transtornos, dívidas e muitos outros problemas. O caso aconteceu em 2002, após uma fatalidade envolvendo Laertes Felipake, que teve seus documentos roubados juntamente com o caminhão placas ACJ 7503 do município de São José dos Pinhais, que ele trabalhava, na cidade de Registro, no interior de São Paulo. Diante dos fatos Laertes foi surpreendido ao saber tempos depois que era alvo de uma ação trabalhista vinculada a seu nome originada contra a empresa BQ COMÉRCIO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA, com sede em Curitiba e JURANDIR PINHEIRO JUNIOR.

O fato é que Laertes foi citado como sócio da empresa sem se quer saber da trama envolvendo seu nome. Em razão disso fez, uma pesquisa na Junta Comercial do Paraná, e constatou que aparecia como sócio minoritário da empresa, tendo seu ingresso em abril de 2003. Laertes inclusive percebeu que sua assinatura contida no contrato social da empresa era falso, bem como, todo documento usado em seu nome na referida empresa. "Eu nunca tive empresa nenhuma e muito menos me declarei sócio de alguém", afirmou Laertes. De posse do Boletim de Ocorrência nº 98/02 registrado e provando ter sido vítima de roubo, tentou refazer seus documentos pessoais e seguir sua vida, até que em 2009, recebeu a notificação surpresa envolvendo seu nome. Sem saber que caminhos tomar, procurou o renomado advogado Mesael Caetano, para o defender e impetrar ação anulatória de danos causados a sua pessoa. Prontamente o advogado atendeu e iniciou o embate de defesa de Laertes na Justiça do Trabalho. Apesar de tomar todas medidas legais no sentido de recuperar seus documentos pessoais, Laertes não obteve êxito. Para o advogado Mesael Caetano, Laertes foi vítima de uma quadrilha especializada nesse tipo de crime, com o envolvimento de estelionato entre outros e destacou em sua peça de defeza como relevante, que o ocorrido se deu um ano após o roubo de seus documentos, o que corrobora a veracidade dos fatos apontados pela vítima. "Uma pena e uma lástima contra a honra, mas seu cliente foi vitima de pessoas que usaram seus documentos pessoais em objeto de roubo, falsificaram assinaturas no contrato social dessa empresa, que foi adquirida na época por Elisandra Cardoso Crestani, e ainda o colocaram como sócio ingressante, José Carlos Tafarel, conforme registro. O contador que assina o documento é Jurandir Pinheiro Junior, com CRC registrado no Paraná e com escritório em Curitiba", explicou o advogado. A empresa é registrada na Junta Comercial do Paraná com o nome BQ COMÉRCIO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 02547014/0001-55, com estabelecimento na Rua Comendador Franco, nº 4251, no bairro Uberaba em Curitiba, e de acordo com documentos levantados pelo advogado, aempresa encontra-se irregular no presente momento. Além disso, consta como outros sócios da empresa, os nomes de Jose Carlos Tafarrel e Maria Cristina Quintino Saboto, pessoas que a vítima desconhece. Enfim, depois de árdua batalha nos tribunais buscando inocentar Laertes, o advogado Mesael Caetano, comemorou com o  trabalhador, a sua inocência, através de comunicado feito no processo 0034033-46.2010.8.16.0001, envolvendo o autor (vitima) Laertes Felipake e os réus BQ COMÉRCIO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA CLÉRIO MARIO TRENTINI ELISANDRA CARDOSO CRESTANI JURANDIR PINHEIRO JUNIOR MARINO PEREIRA RONALDO DA SILVA CARDOSO e VALMIR DA SILVA CARDOSOS, onde o Juiz de Direito Paulo Fabrício Camargo, assinou a sentença, deferindo causa ganha e nulidade da utilização documental da vitima, com aplicação de indenização, 15 anos após o início da defesa. "Isso prova a seriedade da justiça, que tarda mas não falha", declarou Laertes ao receber a notícia do advogado Mesael Caetano, que comemorou a causa em favor de seu cliente. "Como advogado a gente vê que vale a pena defender o que é correto. Laertes foi vitima e hoje será reparado esse dano tremendo contra sua honra. Parabéns a justiça Brasileira que entendeu se tratar de mais um trabalhador que teve seu nome alastrado e lezado por bandidos inescrupulosos e estelionatários", concluiu o advogado Mesael Caetano.