Paranhos acusado de ser o prefeito mais corrupto da história de Cascavel
Durante 8 anos o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PL), bolsonarista de carteirinha, aumentou seu patrimônio 43 vezes mais do que tinha antes de iniciar seu primeiro mandato de prefeito— de 400 mil reais declarados há oito anos, o patrimônio saltou para mais de R$17 milhões.
Paranhos sempre foi um jovem muito pobre antes de entrar na política. Trabalhou de empregado colando outdoor e depois, mesmo endividado, montou a sua própria empresa que enfrentou dificuldades para faturar.
Assim que ingressou na política como vereador, vice-prefeito e deputado estadual já passou a demonstrar melhoras econômicas significativas no faturamento da sua empresa.
O jovem senhor Paranhos, que sempre se colocava como pobretão, quebrado e com dificuldades para se manter, não se envergonhava na época das vacas magras em pedir dinheiro emprestado para os amigos, ficar devendo em cada esquina e usar roupas surradas, tendo que morar de aluguel em uma quitinete de 30 metros quadrados. O pobretão mostrou as caras mesmo e mudou da água para o vinho depois que assumiu o cargo de prefeito de Cascavel, uma das cidades mais ricas do Brasil, cujo o orçamento anual passa de 2 bilhões de reais.
Aquele menino pobre que saiu de Paraíso do Norte, com a mãe pedindo para ele não mexer no que é dos outros, mais que de repente passou a administrar uma fortuna que jamais tinha visto, fosse em sua empresa ou em toda a sua vida. Com a caneta na mão e o poder de decisão sobre toda a fortuna do dinheiro público, passou a viver aquele ditado: “Barata quando vê melado se lambuza”.
Como deputado estadual, Paranhos já tinha começado a viver algumas regalias como; bons restaurantes, viagens internacionais, cassinos, construção de uma mansão no condomínio Treviso, 2/3 apartamentos, carro de 200/300 mil reais, mas se “lambuzou” mesmo foi durante os 8 anos como prefeito, segundo denúncias do ex-deputado Evandro Roman. As denúncias pipocaram em todas as redes sociais, onde o ex-deputado afirma ter provas do escândalo de corrupção envolvendo o prefeito Paranhos e membros de sua família. O vereador e presidente da Câmara Municipal, Alécio Espínola e Simoni Soares, Chefe da Transitar, ambos ex-funcionários da empresa de Paranhos, também podem ser investigados. Simone foi secretária e contadora na empresa do prefeito e depois nomeada para cargos na administração municipal. O denunciante, ex-deputado Evandro Roman, pede nos meios de comunicação uma investigação sobre o aumento do patrimônio declarado do prefeito. Porém, corre na boca miúda e grupos de WhatsApp, a suspeita de existir contratos de gaveta em nome de parentes e laranjas, dinheiro em espécie escondido e contas em outros países que somente o MP, através do Gaeco e a Polícia Federal, poderão investigar, caso levem em consideração todas as denúncias que vem sendo publicadas.
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