Paranhos enterra Cascavel em dívidas e a crise está anunciada
O chefe do executivo municipal não contava com início do apagão financeiro em sua própria gestão
Carlos Moraes
Ago 25, 2023
1969
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Prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (PSC), que gosta de fazer “cortesia com chapéu alheio”, caiu na armadilha que tinha montando para pegar de surpresa somente o seu sucesso-“o tiro saiu pela culatra. Ocorre que Paranhos, especialista em marketing pessoal, acostumado a soltar um traque e fazer mais barulho do que a queima de fogos do revellion de Copacabana, RJ, não contava com a intervenção da justiça que está impedindo o torra tudo dos bens e imóveis de Cascavel. O alcaide, com a devida autorização da maioria dos vereadores, teleguiados por ele, iria vender 58 imóveis de propriedade do município para ajudar a cobrir o rombo nas finanças. Paranhos calculou tudo certinho para encerrar o mandato com festa, banda, carreata, outdoor e manchetes do tipo; “Paranhos ! o maior e melhor prefeito da história de Cascavel, do Paraná, do Brasil e do Mundo”, mas seu inferno astral começou antes do previsto. O moço “espertalhão de Paraiso”, esgotou praticamente toda capacidade de endividamento do município, contraindo empréstimos bilionários, enfim, enterrou o erário público no atoleiro. Se não fosse o MP-Ministério Público, passar a investigar denúncias de irregularidades e proibir a liquidação de pelo menos 31 dos 58 imóveis que Leonaldo pretendia torrar a preço de banana, certamente o idolatrado prefeito teria alcançado seu objetivo para poder disputar o cargo de governador ou senador, aparecendo como o salvador da pátria da maior cidade da região oeste. Os cascavelenses podem ficar atentos, pois com a proibição da venda dos imóveis do município para cobrir o rombo é provável que Paranhos, em pouquíssimo tempo eleve as alíquotas de impostos, anuncie cortes de gastos, deixe de realizar obras e serviços prioritários na tentativa de manter em dia a folha salarial de quase R$ 60 milhões mensais e ainda espernear de todo jeito para pagar o 13°.
Eita cascavelão !
Jacú escasseia mas não acaba !
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