Richa dentro e Ducci fora !

Beto Richa entra na disputa pela prefeitura de Curitiba e Luciano Ducci pode sair por força da lei da reciprocidade

Richa dentro e Ducci fora !
Os principais nomes que estarão na disputa nas eleições deste ano para suceder Rafael Greca, já estão postos, com excessão do pretendente do PT- Partido dos Trabalhadores, que tem muitas opções e nenhuma definição até o momento; Ney Leprevost (União), Eduardo Pimentel (PSD) e Beto Richa (PSDB), já vivem o clima da pré-campanha. 
Por outro lado, será que teremos o chamado dia do benefício ou a véspera da ingratidão? como dizia o saudoso deputado Ulisses Guimarães. 
Luciano Ducci, pobre de carisma, algoz da presidenta Dilma Rousseff, se despontou na política única e exclusivamente face ao sucesso de Beto Richa, que em seu segundo mandato de prefeito da capital foi guindado a ser candidato a governador—Sua renúncia do cargo de alcaide, resultou na titularidade de Luciano Ducci, como chefe do executivo de Curitiba. Pasmem ! Mesmo com dois anos de mandato, tendo Beto como governador e aliado, Ducci não teve competência para se reeleger, ficou em terceiro lugar. Porém, diante do que se comenta nos bastidores políticos é preciso admitir que Luciano Ducci, hoje deputado federal, está revestido de gratidão, solidariedade e reciprocidade, pois, com a decisão do padrinho e aliado político Beto Richa, de anunciar sua pré-candidatura nas eleições deste ano, é possível que Ducci, por força da lei da reciprocidade, desista de ser candidato e devolva o presente a Beto, emprestando todo seu apoio.
“Segundo Cialdini, a reciprocidade é responsável pelo sentimento de “débito” ou obrigação que nos faz querer recompensar o outro. Para ele, quando recebemos um favor ou um presente, sentimos uma espécie de peso psicológico que nos induz a retribuir a gentileza”. Só falta mesmo a manifestação plausível de Ducci nos próximos dias desistindo de sua pré-candidatura. Ter votado pela cassação de Dilma Rousseff, não terá perdão por parte da esquerda raiz, agora ser adversário de quem o “pariu” na política seria “prá acabar”.