Prefeito Paranhos é acusado por servidora de assédio moral e abuso de autoridade

Servidora pública municipal de Cascavel, Patrícia Angela Finato, denúncia perseguição e assédio moral praticados pelo prefeito Leonaldo Paranhos.

Prefeito Paranhos é acusado por servidora de assédio moral e abuso de autoridade
Patrícia Finato servidora pública e Leonaldo Paranhos, prefeito de Cascavel

O próprio prefeito de Cascavel,  Leonaldo Paranhos, pede insistentemente em suas redes sociais para que os munícipes denunciem diretamente para ele, através do WhatsApp, descasos e mal atendimento na saúde pública, mas não foi isso que aconteceu com a servidora Patrícia Angela Finato. No dia 16 de abril deste ano Patrícia procurou atendimento na Unidade de Saude Tancredo Neves,  acometida de dengue e ficou inconformada com a demora para ser atendida, porém se revoltou ainda mais quando observou mães com seus filhos de colo sem atendimento. Ao ver uma mãe com seu bebê de 24 dias, ainda em quarentena, sem atendimento depois de 6 horas de espera, Patrícia Finato, como cidadã e servidora municipal, atendendo as recomendações públicas do prefeito, gravou vídeos e encaminhou em seu WhatsApp. A partir deste momento, Paranhos passou a destratar a servidora fazendo ameaças, dizendo que iria fazer sua transferência para a unidade de saúde; em resposta a servidora disse que não era profissional da saúde e sim da área administrativa; imediatamente o prefeito respondeu que onde Patrícia está lotada atualmente (IPMC) não irá ficar mais. Não é de hoje que Patrícia Angela Finato, bacharel em direto, concursada como agente administrativa, vem alegando perseguição e assédio moral. Quando Paranhos assumiu seu primeiro mandato a servidora Patrícia era fiscal no PROCON e recebia uma gratificação que foi cortada. Após alegar assédio praticado pela ex-coordenadora do Procon, Nadir Loveda, nomeada por Paranhos, Patrícia foi transferida como recepcionista do IPMC- Instituto da Previdência Municipal de Cascavel, cargo de um escalão bem abaixo do que vinha sendo exercido pela servidora. Diante das provas de ameaças, assédio e perseguição, Patrícia Angela Finato, acionou sua advogada para tomar providências legais.