Porque é difícil tirar a eleição de Lula

São centenas de exemplos na história mundial que mostram líderes populares saindo da prisão ainda mais fortes do que entraram

Porque é difícil tirar a eleição de Lula

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, terá que criar um fato político muito forte e revolucionário para conseguir suplantar Lula (PT), nas eleições deste ano. Fatos relevantes precisam ser encarados; análise de comportamento e sentimento do eleitor de forma histórica e científica são fundamentais. Com exceção de um acidente de percurso muito grave envolvendo a campanha de Lula, até o dia da votação, não se vislumbra nenhuma possibilidade de reversão em um processo que se mantém sem alterações há mais de dois anos. Em todo o mundo e no Brasil a ciência sempre mostrou ser muito difícil um candidato que está a frente em todas as pesquisas, mesmo após ter deixado a prisão, sofrer uma reviravolta e ser derrotado em apenas dois meses de campanha. Além da decisão popular estar inalterada todo esse tempo tem também as questões econômicas em relação ao desemprego, miséria, inflação etc que depõem contra o governo Bolsonaro. Lula, a exemplo de Gandhi; Mandela; Fidel e Luther King, que  fazem parte da história recente, foram presos e execrados publicamente, mais nunca perderam a popularidade depois que deixaram a prisão, se tornaram ainda mais populares. No Brasil podemos citar dois exemplos para não termos que relacionar centenas. O ex-presidente Collor De Mello, que todos imaginavam que seria varrido da política após a cassação é hoje Senador da República e principal apoiador de Bolsonaro. No Paraná temos o exemplo de Londrina, quando o ex-prefeito Antonio Belinati, foi preso e amaldiçoado pela elite, mais depois da prisão voltou e se elegeu novamente com o apoio do povão que nunca esqueceu dos programas sociais implantados por ele—Até hoje a família Belinati se mantém no poder em Londrina, gozando de popularidade e prestígio.