A incompetência de Ratinho JR. leva as estradas do Paraná a um verdadeiro caos
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), em discurso sobre o abandono das rodovias que cortam o estado do Paraná, não citou diretamente a incompetência e a falta de planejamento do governador Ratinho Júnior (PSD), mas deixou nas entrelinhas que quando foram liberadas as cancelas do pedágio para fazer média política, sem observar na época que o estado não tinha capacidade de suprir os serviços que as concessionárias vinham mantendo, mesmo cobrando tarifas que custavam o “olho da cara”, acabou prestando um desserviço. Ao liberar as cancelas, Ratinho decretou o abando de todas as rodovias que atualmente estão um verdadeiro caos. Quem viaja e enfrenta os perigos das estradas pode constatar a falta de habilidade, competência e articulação do governador. A ausência de uma pauta com a bancada federal e medidas eficazes até que as novas empresas passem a explorar o pedágio mostram que não é preciso saber administrar, basta gastar bilhões com a mídia e aparecer como o melhor governador de todos os tempos.
Romanelli, mesmo sem responsabilizar a inércia de Ratinho Júnior, apontou esta semana na Tribuna da Assembleia Legislativa, a situação crítica das rodovias que cortam o Paraná.
Leia um trecho da coluna Política & Cia do Jornal Gazeta do Paraná:
O Deputado observou que o tráfego nas rodovias aumentou muito, não há sinalização e nem fiscalização suficiente, e que isso tem provocado muitos acidentes. “As estradas do Paraná estão um caos. Não há mais controle”, denunciou Rolanelli na tribuna. Na visão do parlamentar há um problema grave que precisa ser enfrentado pelo poder público. “Há um “libera geral” nas estradas, sem radares funcionando, sem fiscalização de tacógrafos. Tem caminhões apostando corrida nas rodovias”, afirmou. O deputado apontou ainda a falta de efetivos das polícias rodoviárias federal e estadual. “Quem está nas estradas sabe o que estou falando. Até quando vão fazer de conta que não temos um problema sério na nossa malha rodoviária”.
Na avaliação de Romanelli, a tendência é de que os problemas se agravem ainda mais em razão do adiamento dos leilões do novo pedágio. Após a concessão dos lotes 1 e 2, os demais processos só devem ocorrer a partir de setembro ou outubro de 2024, de acordo com informação divulgada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A respeito deste adiamento, Romanelli considera que será necessária uma reavaliação da modelagem. Ele citou os leilões recentes, que tiveram baixa concorrência. “A modelagem não está atraindo as empresas a participar dos leilões e tem que ser revista”, avalia o deputado. Um dos pontos que ele defende é a recontagem do tráfego.
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