MPF mantém condenação de Paranhos e Renato Silva poderá ser deputado federal ou prefeito a partir de 2023
Leonaldo Paranhos (PSC), terá que “rebolar” para eleger Renato Silva, deputado federal, sob pena de ter mais advogados na sua “cola” pedindo celeridade no julgamento do TRF4.
Carlos Moraes
Mai 26, 2022
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Os deputados federais Fernando Giacobo (PL), Frangão (PMDB) e os pré-candidatos Nelsinho Padovani (UNIÃO BRASIL), Alfredo kaefer (PROS) e Marcos Vinicius (PSD), que sonham com o apoio do prefeito Paranhos em suas respectivas campanhas eleitorais, podem tirar “o cavalinho da chuva”—Renato Silva, vice prefeito de Cascavel, não deve se contentar apenas com o descontão em impostos devidos ao erário que ganhou como presente de pai para filho do titular do paço, através de lei criada e revogada logo após o descontão ser concedido. Marcos Vinicius, é o mais fácil de ser convencido a abrir mão da candidatura, afinal, sua empresa foi vencedora recentemente, em licitação denunciada, para administrar o estacionamento do aeroporto--Não causará estranheza se uma de suas empresas vencer outra licitação para administrar todo o aeroporto e ele acabar não tendo tempo para ser Deputado.
Renato Silva e seus aliados tem convicção do apoio integral e incansável do prefeito Paranhos, apelidado nos grupos de WhatsApp de “mentiranhos e limonaldo”, a candidatura de deputado federal— Caso o prefeito faça corpo mole e Renato não logre êxito nas urnas no pleito deste ano pode ser iniciada uma outra maratona jurídica pedindo a condenação em segunda instância de Leonaldo Paranhos, no TRF4.
A condenação de Paranhos em primeira instância continua mantida pelo MPF - Ministério Público Federal, restando apenas ser levada a julgamento no TRF4. Comentários fortes dão conta com todas as letras que os advogados que defendem o prefeito a peso de lixo reciclável, que vale igual e as vezes mais que ouro, seguram de todas as maneiras o processo na “gaveta”, que se encontra no Tribunal Federal da Quarta Região, há mais de dois anos, algo realmente inédito. Caso sejam mantidas no TRF4 as decisões do MPF e da juíza federal que proferiu sentença condenatória, Paranhos imediatamente terá que deixar o cargo, se tornando inelegível por oito anos e Renato assumiria o posto de titular da cadeira, podendo disputar a reeleição. Vamos aguardar abertura das urnas em outubro, pois janeiro está bem aí, e preste atenção porque não é só Deus que está vendo lá de CIMA.
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