Língua espanhola no ensino público será uma realidade no Paraná

PEC do Espanhol foi aprovada em segunda votação nesta terça-feira.

Língua espanhola no ensino público será uma realidade no Paraná

Se o Brasil falasse também a língua espanhola desde o início de sua  colonização, sem sombra de dúvidas, estaríamos entre as cinco maiores potências do mundo, mas como nunca é tarde para reparar o atraso cultural, educacional, comercial e de integração, o Paraná sai na frente para se tornar trilíngue. 

A Proposta de Emenda de autoria do deputado Arilson Chiorato (PT), está mais perto de inserir como disciplina obrigatória na matriz curricular do estado, a língua espanhola. “Hoje, com certeza, foi dado mais um grande passo para tornar o Paraná trilíngue”, avalia o autor da proposta, deputado Ariston, que também recebeu a assinatura de outros 20 parlamentares. 

Antes da abertura da votação da PEC do Espanhol, Chiorato pediu apoio dos colegas e frisou mais uma vez a importância do idioma na formação dos estudantes que sairão mais preparados para o mercado de trabalho e também com uma compreensão cultural maior dos países vizinhos, explicou  ainda que a PEC endossa a luta do Movimento Fica Espanhol e prevê o ensino do idioma como disciplina obrigatória na matriz curricular do Ensino Fundamental II e do Médio, em horários e locais definidos pelos sistemas de ensino, com implementação gradativa até o ano de 2026, com carga horária mínima de duas horas/aulas semanais, constituindo-se em disciplina de caráter optativo aos estudantes. 
Para o deputado Arilson, o domínio da língua espanhola é estratégico para o desenvolvimento econômico e cultural do Paraná, uma vez que o estado faz fronteira com países que têm o idioma como língua oficial.
O espanhol é o segundo idioma em relevância comercial, é o idioma oficial de 21 países, sendo 19 localizados na América, sete fazem fronteira com o Brasil e dois com o Paraná. Para entrar em vigor, será elaborada a redação final com a PEC do Espanhol sendo promulgação pela Mesa da Assembleia. Na votação desta terça-feira as professoras, entre outros que acompanharam a sessão;  Amábile Piacentine Drogui, da Unespar, Jacicarla Souza da Silva, daUEL, Cibele Lemke, da Unicentro e Isabel Jasinski, da UFPR.