Jefferson Lobo lança edital homofóbico e deixa comunidade LGBTQIA+ e deficientes físicos fora da Lei Paulo Gustavo

Paranhos já foi condenado pela Justiça Federal em primeira instância por usar associação de deficientes quando era presidente do IPEM-PR e agora seu secretário de cultura em ato discriminatório deixa as populações dos deficientes e LGBTQIA+ fora do edital da Lei Paulo Gustavo.

Jefferson Lobo lança edital homofóbico e deixa comunidade LGBTQIA+ e deficientes físicos fora da Lei Paulo Gustavo
Jefferson Lobo lança edital homofóbico e deixa comunidade LGBTQIA+ e deficientes físicos fora da Lei Paulo Gustavo

A ADEFICA-Associação dos Deficientes Físicos de Cascavel, através de seu representante legal José Roberto Ossemer, com ofício assinado pelo presidente da entidade em exercício, Nelson Cabral, pede a impugnação do edital de chamamento que contraria a lei nacional de inclusão das pessoas portadoras de deficiência em projetos como esse, de incentivo à cultura, que leva o nome do humorista Paulo Gustavo. 

Jefferson Lobo, nas eleições do primeiro mandando do prefeito Paranhos o denunciou, alegando que no debate da RPC, seu atual patrão tinha sido homofóbico. Na época, Lobo fez "carnaval" em suas redes sociais, mostrando uma oposição acirrada, porém, meses depois mudou o discurso e se vendeu de forma vergonhosa por cargos comissionados na própria administração Paranhos. Atualmente Lobo responde como titular da Secretaria de Cultura de Cascavel, onde deixou de contemplar esse mês, no edital de chamamento dos projetos culturais da Lei Paulo Gustavo, as populações LGBTIQIA+ e de deficientes físicos    

A Lei Paulo Gustavo determina a inclusão de mecanismos que contemplem as minorias, reforçando ações afirmativas no campo da cultura em favor das pessoas com deficiência, do segmento LGBTQIA+, mulheres, quilombolas, comunidades tradicionais, povos ciganos, entre outras, com cotas étnicas-raciais em todas as categorias do edital, nas seguintes proporções: a) no mínimo 20% das vagas para pessoas negras (pretas e pardas); e b) no mínimo 10% das vagas para pessoas indígenas.  

Todos os projetos inscritos devem prever a destinação de no mínimo 10% do seu orçamento para recursos de acessibilidade a pessoas com deficiência. Nos editais devem conter informações sobre acessibilidade e LGBTIQIA+, entretanto, em Cascavel, o edital da cultura é completamente homofóbico e não cita também a inclusão de pessoas com deficiência.

Obs-Ler ofício da Adefica na galeria de fotos