CASCAVEL : PARANHOS VAI VENDER OS IMÓVEIS DA PREFEITURA

CASCAVEL : PARANHOS VAI VENDER OS  IMÓVEIS DA PREFEITURA

Jornal Impacto, por Mano Preisner:

Ao longo dos anos, prefeitos reservaram muitos imóveis para a construção de obras de interesse da população, na medida em que fossem necessárias. Escolas, postos de saúde, quadras esportivas, e tudo o mais que o aumento populacional exige, e que cidades ganham com a evolução natural.

Esses imóveis pertencem ao povo, e só podem sair da sua posse em condições especialíssimas, emergenciais, e sob claridade e transparência absoluta.

Não é possível encontrar qualquer justificativa para essa venda. Não existe justificativa para essa venda em caráter de urgência. Não existe nenhuma justificativa financeira para essa venda porque a prefeitura está com os cofres lotados, com poucas obras. Não existe justificativa para uma prefeitura com dinheiro em caixa vender em caráter de urgência, imóveis que no próximo ano vão valer muito mais, e no próximo ainda mais, e mais, a menos que Cascavel interrompa o ciclo progressista que os nossos empresários criaram. A chance dessa interrupção acontecer por aqui é zero.

Para melhor entendimento do leitor, abrimos um parêntese para lembrar quatro fatos que a mídia raramente cita, desde que as verbas municipais para a imprensa quadruplicaram, nos últimos seis anos e meio.

  1. O histórico do Paranhos com a negociação de imóveis é horrível. Ano passado, aprovou na submissa Câmara de Vereadores, com 18 votos a favor e apenas dois votos contrários, a compra de um imóvel – para uma finalidade não justificada, um projeto confuso – perto do Hotel Deville, por R$ 29 milhões de reais.  Apoio total da Câmara, das entidades classistas como a ACIC, apoio da mídia, autoridades judiciárias caladas. Com alguns alertas de pessoas honestas, a prefeitura foi obrigada a dar um tempo na compra. O imóvel foi então comprado, tempo depois, pela empresa de energia solar Ilumisol, cujos proprietários são sérios, pelo valor de R$ 19 milhões. Faça a conta: R$ 29 menos R$ 19, sobra quanto? Estou sem máquina de calcular. Essa não é uma opinião, é uma informação. Até o empréstimo na Caixa Econômica estava acertado.
  2. Quando o conjunto da sociedade se alia, se entrega, quando não existe oposição numa cidade, fica muito ruim para as finanças do povo. Maioria dos vereadores com empregos para seus cabos eleitorais, entidades como a ACIC, AMIC, quietos, o Observatório Social em estado de coma, sem falar há 78 meses, e até as pessoas que recebem dinheiro do povo para fiscalizar e controlar, como o Ministério Público, Judiciário, Gaeco, completamente inertes.
  3. Paranhos não tem, em minha opinião, idoneidade moral para vender imóveis do povo. Tem uma condenação por improbidade administrativa quando foi diretor do IPEM, com recursos engavetados há muitos anos do TRF-4. Tem o histórico da tentativa frustrada pelo povo da compra do imóvel da Ilumisol. Tem a história absurda da ponte do Ecopark Morumbi, quando uma devolução de parte do dinheiro abafou tudo. E muito mais.
  4. O caixa da prefeitura está abarrotado. As obras importantes da atual gestão estavam com o dinheiro do BID disponíveis no caixa, as poucas outras obras o Beto Richa e a Itaipu pagaram. O Trevo Cataratas é a devolução de uma concessionária de parte do que roubou nas tarifas de pedágio. Gastos maiores apenas com os salários dos funcionários que trabalham, dos cabos eleitorais que só recebem e com a imprensa. Não precisa vender nada. Aliás, pra que vender um terreno que daqui um ano vai valer muito mais?

A venda virou chacota, na cidade.  Nesta semana em num jantar com mais de vinte empresários, o assunto era tratado com risos e muito bom humor. Boatos, piadas e fofocas não faltavam.

 

Ao longo dos anos, prefeitos reservaram muitos imóveis para a construção de obras de interesse da população, na medida em que fossem necessárias. Escolas, postos de saúde, quadras esportivas, e tudo o mais que o aumento populacional exige, e que cidades ganham com a evolução natural.

Esses imóveis pertencem ao povo, e só podem sair da sua posse em condições especialíssimas, emergenciais, e sob claridade e transparência absoluta.

Não é possível encontrar qualquer justificativa para essa venda. Não existe justificativa para essa venda em caráter de urgência. Não existe nenhuma justificativa financeira para essa venda porque a prefeitura está com os cofres lotados, com poucas obras. Não existe justificativa para uma prefeitura com dinheiro em caixa vender em caráter de urgência, imóveis que no próximo ano vão valer muito mais, e no próximo ainda mais, e mais, a menos que Cascavel interrompa o ciclo progressista que os nossos empresários criaram. A chance dessa interrupção acontecer por aqui é zero.

Para melhor entendimento do leitor, abrimos um parêntese para lembrar quatro fatos que a mídia raramente cita, desde que as verbas municipais para a imprensa quadruplicaram, nos últimos seis anos e meio.

  1. O histórico do Paranhos com a negociação de imóveis é horrível. Ano passado, aprovou na submissa Câmara de Vereadores, com 18 votos a favor e apenas dois votos contrários, a compra de um imóvel – para uma finalidade não justificada, um projeto confuso – perto do Hotel Deville, por R$ 29 milhões de reais.  Apoio total da Câmara, das entidades classistas como a ACIC, apoio da mídia, autoridades judiciárias caladas. Com alguns alertas de pessoas honestas, a prefeitura foi obrigada a dar um tempo na compra. O imóvel foi então comprado, tempo depois, pela empresa de energia solar Ilumisol, cujos proprietários são sérios, pelo valor de R$ 19 milhões. Faça a conta: R$ 29 menos R$ 19, sobra quanto? Estou sem máquina de calcular. Essa não é uma opinião, é uma informação. Até o empréstimo na Caixa Econômica estava acertado.
  2. Quando o conjunto da sociedade se alia, se entrega, quando não existe oposição numa cidade, fica muito ruim para as finanças do povo. Maioria dos vereadores com empregos para seus cabos eleitorais, entidades como a ACIC, AMIC, quietos, o Observatório Social em estado de coma, sem falar há 78 meses, e até as pessoas que recebem dinheiro do povo para fiscalizar e controlar, como o Ministério Público, Judiciário, Gaeco, completamente inertes.
  3. Paranhos não tem, em minha opinião, idoneidade moral para vender imóveis do povo. Tem uma condenação por improbidade administrativa quando foi diretor do IPEM, com recursos engavetados há muitos anos do TRF-4. Tem o histórico da tentativa frustrada pelo povo da compra do imóvel da Ilumisol. Tem a história absurda da ponte do Ecopark Morumbi, quando uma devolução de parte do dinheiro abafou tudo. E muito mais.
  4. O caixa da prefeitura está abarrotado. As obras importantes da atual gestão estavam com o dinheiro do BID disponíveis no caixa, as poucas outras obras o Beto Richa e a Itaipu pagaram. O Trevo Cataratas é a devolução de uma concessionária de parte do que roubou nas tarifas de pedágio. Gastos maiores apenas com os salários dos funcionários que trabalham, dos cabos eleitorais que só recebem e com a imprensa. Não precisa vender nada. Aliás, pra que vender um terreno que daqui um ano vai valer muito mais?

A venda virou chacota, na cidade.  Nesta semana em num jantar com mais de vinte empresários, o assunto era tratado com risos e muito bom humor. Boatos, piadas e fofocas não faltavam.

ALGUNS DOS COMENTÁRIOS: A avaliação do Ninho da Cobra vai ficar abaixo dos 29 milhões. O fulano já está apalavrado com o prefeito. Os dois terrenos no condomínio fechado não são para o prefeito, pois ele já tem vários no mesmo condomínio, onde mora, por coincidência. O negócio tem que ser bom pros dois lados: pro Paranhos e pro Leonaldo. A relação dos imóveis pra venda ficar pronta menos de trinta dias após a aprovação da lei Simeão não é motivo de suspeição, é porque eles são muito ágeis e competentes. A clínica que trata dos dependentes químicos, meio desativada, não está na relação por esquecimento.  

Algumas informações contidas nesta nota foram baseadas em reportagem do jornal Gazeta do Paraná, no dia 15 de julho.

QUANTO VALE O NINHO DA COBRA?

Acompanhe, caro leitor, a venda do Ninho da Cobra, uma chácara situada a três quadras da Avenida Tancredo Neves. Enquanto isso, opine sobre o seu preço:

  1. R$ 29 Milhões
  2. R$ 5 Milhões
  3. Vale quase nada “por não ter estacionamento” ?.